Secretaria de Saúde de Sinimbu divulga medidas de prevenção contra o coronavírus

Agência Brasil

Grupos nas localidades estão suspensos. Atendimentos nos postos de saúde serão realizados apenas em caso de real necessidade de atendimento, por conta do alto risco de contaminação.

A Secretária de Saúde e Bem Estar de Sinimbu, por meio do secretário da Saúde Plinio João Weigel, e setor de vigilância epidemiológica do município, vem por meio deste informar a população, medidas a serem adotadas no dia a dia para evitar a transmissão humana do vírus COVID-19. Entre elas orienta-se lavar as mãos e evitar aglomerações, pois as mesmas reduzem o contágio da doença. Sem a adoção das recomendações, o número de casos do coronavírus pode dobrar a cada três dias.
Além da divulgação das medidas de prevenção, a rotina dos postos de saúde do município também estão sendo alteradas. “Exames de rotina e outras condições de saúde que não caracterizam urgência devem esperar o período de alta transmissibilidade passar para serem solucionados. As pessoas só devem procurar os serviços de saúde em caso de real necessidade de atendimento, por conta do alto risco de contaminação”, detalha Plínio.
Ainda de acordo com a Secretaria de Saúde, por tempo indeterminado o agendamento de consultas clínicas está cancelado, sendo então atendidos apenas casos de necessidade em livre demanda. “As consultas já agendadas anteriormente serão mantidas. As consultas com pediatra, fisioterapia, ginecologista e fonoaudióloga serão agendadas por horários, evitando aglomerações nos postos de saúde”, completa o secretário.
Em caso de sintomas associados, como febre, dor de cabeça, tosse, dores no corpo e diarreia, a população deve procurar os postos de saúde. Com relação aso grupos nas localidades, todos os encontros estão cancelados por período indeterminado. Ficam mantidos apenas os que estavam agendados para hoje, dia 16, e manhã, dia 17.

Saiba mais
No Brasil já foram registrados casos de transmissão comunitária, quando não é identificada a origem da contaminação. Com isso, o país entra em uma nova fase da estratégia brasileira, a de criar condições para diminuir os danos que o vírus pode causar à população. O Ministério da Saúde recomenda a redução do contato social o que, consequentemente, reduzirá as chances de transmissão do vírus, que é alta se comparado a outros coronavírus do passado.
As medidas gerais são válidas desde sexta-feira, dia 13, a todos os estados brasileiros. Nelas estão incluídas incluem o reforço da prevenção individual com a etiqueta respiratória (como cobrir a boca com o antebraço ou lenço descartável ao tossir e espirrar), o isolamento domiciliar ou hospitalar de pessoas com sintomas da doença por até 14 dias, além da recomendação para que pacientes com casos leves procurem os postos de saúde.
Os vírus respiratórios se espalham pelo contato, por isso a importância da prática da higiene frequente, a desinfecção de objetos e superfícies tocados com frequência, como celulares, brinquedos, maçanetas, corrimão, são indispensáveis para a proteção contra o vírus. Até mesmo a forma de cumprimentar o outro deve mudar, evitando abraços, apertos de mãos e beijos no rosto. Essas são as maneiras mais importantes pelas quais as pessoas podem proteger a si e sua família de doenças respiratórias, incluindo o coronavírus.
Também é orientado evitar o deslocamento desnecessário, evitar aglomerações, como festas do município, quermesses, encontros de damas, grupos de saúde, rodas de chimarrão, encontros para jogos como bingos ou carteado. Também orienta-se adotar horários alternativos aos horários de pico de movimento. Cada um é responsável por ações para se manter saudável e impedir a transmissão da doença.
Durante a temporada de gripes e resfriados, as pessoas devem permanecer em casa se estiverem doentes. Deve-se preferir locais ao ar livre. Para idosos, doentes crônicos e pessoas com outras condições especiais, como tratamento de câncer, transplantados, doente renais, a recomendação é conversar com o médico para que as receitas de medicamentos sejam renovadas e, se possível, dadas por um tempo maior. A medida é para evitar a necessidade de ir à farmácia do posto de saúde ou do bairro no período de maior circulação de vírus respiratórios (influenza, por exemplo).

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