Mobilização de professores chamam atenção ao plano de carreira

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Desde sua elaboração, o Projeto de Lei Ordinária Nº 009/E/2021 – de iniciativa da Prefeitura, vem causando polêmica e gerando críticas por parte dos professores municipais. Afinal, a proposta altera a Lei nº 709, de 11/12/2003 que trata do plano de carreira.

Uma mobilização marcou o dia contra a sua aprovação. Um dos principais argumento é o valor do salário dos professores. “Já é muito desvalorizado. Reduzir a possibilidade de aumento dos vencimentos no plano de carreira é contribuir para o DESMONTE DA EDUCAÇÃO”, exclama a manifestação que também toma conta das redes sociais.

O PL estabelece que um professor que trabalha 20 horas semanais em Sinimbu recebe R$ 1.443,07, valor que corresponde a R$ 18,038 por hora trabalhada do professor.

Depois de 5 anos de carreira somados a horas de formação complementar, esse valor passará a ganhar R$ 50 a mais por mês, passando da classe A para a Classe B. Quando chegar na Classe F, a última classe, 25 anos após ingresso na carreira, o profissional da Educação vai passar a ganhar R$ 500 reais a mais sobre o vencimento básico, ou seja, R$ 1.940,07.

Uma estimativa aponta que em 2046, ou seja, em 25 anos, o poder de compra de R$ 500 representará ainda menor potencial. Por isso, a mobilização enfatiza que é necessário manter a progressão de carreira baseada em coeficientes percentuais e não em valores fixos que a cada ano significam menor valor em dinheiro. “E menos pão na mesa dos professores sinimbuenses”, destacam manifestantes na argumentação junto aos vereadores contra a proposta. “Muito se fala em valorizar a Educação e o professor nas campanhas. Queremos ver essa valorização na prática”, enfatiza a mobilização em suas mensagens.

Apesar da manifestação lembrar que a autoria do projeto é do Executivo Municipal, a prefeita Sandra Backes ainda não emitiu posição a respeito do apelo dos professores.

Confira a sessão: