Contra a Universidad, Inter de Coudet inicia sua primeira decisão.
Com menos de quatro semanas de trabalho, o Inter de Eduardo Coudet encara sua primeira decisão. Hoje, às 18h, em Santiago, a equipe inicia um confronto com a Universidad de Chile, que será finalizado na próxima terça-feira, no Beira-Rio, valendo uma vaga na última fase prévia da Libertadores. Precisa passar pelos chilenos e depois pelo Macará, do Equador, ou o Tolima, da Colômbia, para entrar na fase de grupos – em que terá a companhia do Grêmio. Ou seja, o jogo de hoje pode ter consequências importantes para toda a temporada.
“Não é fácil já ter um mata-mata pela frente, mas jogar Libertadores é sempre bom e queremos entrar na fase de grupos”, comentou o zagueiro Victor Cuesta. “É pouco tempo de trabalho, mas o grupo conseguiu captar rapidamente a ideia do ‘Chacho’ Coudet”, garantiu o defensor argentino.
As primeiras movimentações em terras chilenas foram tranquilas para a delegação colorada, sem topar com grandes manifestações. O time desembarcou no final da noite de domingo. Ontem, descansou até o fim da tarde, quando foi treinar no campo da Universidad Católica. Fiel ao seu estilo, Coudet não quis saber de rachão. Foi um trabalho de muita movimentação e intensidade, mesmo em véspera de jogo.
O técnico não confirma, mas a tendência de escalação é a mesma que começou contra o São Luiz, em Ijuí, com exceção de Guerrero no lugar que foi ocupado por Thiago Galhardo. É possível ainda que ele troque o responsável pela função central da linha de três (4-1-3-2), que na ocasião foi Rodrigo Lindoso, por Nonato ou Johnny ou até mesmo Galhardo. O mais provável, porém, é que Lindoso inicie, e a alteração se dê ao longo da partida.
Independentemente dos nomes, o time buscará a postura pedida pelo novo treinador, obcecado pela tão falada intensidade, com marcação adiantada e transição rápida. “Temos muito trabalho ainda, muitas coisas para melhorar, defensivamente e na equipe toda, mas gostamos da ideia. Dá para ver que o time quer jogar nesse estilo, se sente cômodo. Tem que seguir trabalhando, estamos no caminho”, relatou Cuesta.