SindiTabaco emite nota após Estado informar queda na exportação de tabaco
O Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco Estudo (SindiTabaco) emitiu nesta quarta-feira (6) uma nota sobre um estudo divulgado pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul. De acordo com o sindicato, o texto coloca o setor do tabaco entre aqueles que puxaram a queda da balança comercial gaúcha no primeiro trimestre. Em dado momento do texto, afirma que no setor de tabaco, “a China interrompeu por completo as compras, o que levou à redução nas vendas de fumo não manufaturado (-41,1%)”.
De acordo com o SindiTabaco, o Brasil é líder mundial em exportações de tabaco e detentor de 25% das vendas do produto no planeta. Por ser um cultivo sazonal, grande parte dos embarques acontece no segundo semestre. No caso da China, eles costumam ocorrer nos meses de setembro, outubro e novembro. A referida queda nas exportações no primeiro trimestre de 2020, em comparação com o ano anterior, já era esperada considerando que questões logísticas e a própria decisão do cliente chinês acabou postergando embarques realizados no segundo semestre de 2018 para o início de 2019.
Segundo o persidente do SindiTabaco, Iro Schünke, o desempenho do setor deve ser avaliado dentro do ano, considerando a sua sazonalidade. “No ano passado tivemos um aumento significativo nos embarques no primeiro trimestre de estoques remanescentes de 2018. Porém, o mercado tem se mantido estável e a China segue sendo um importante parceiro comercial”, afirma.
Em 2019, o tabaco representou 0,95% do total de exportações brasileiras e 4,84% dos embarques da Região Sul. No Rio Grande do Sul, estado que concentra mais da metade da produção brasileira, o produto foi responsável por 9,62% do total das exportações.
