Sinimbu adota novas ações contra a Covid-19
Depois da região receber o Alerta do Sistema 3As de Monitoramento do Governo do Estado, devido ao agravamento da situação da pandemia de Covid-19 na região, os prefeitos da AMVARP – Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo – elaboraram e aprovaram um novo plano de ações. As medidas para combater o avanço da Covid-19 serão adotadas em toda a região, incluindo em Sinimbu, sendo que o novo Decreto com o Plano na íntegra já está disponível no site do Município.
Conforme a prefeita Sandra Backes, as novas medidas foram aprovadas durante reunião realizada na tarde desta sexta-feira. “Diante da situação do agravamento da pandemia na região, reforçamos o apelo para que a comunidade continue mantendo os cuidados de prevenção da Covid. A vacinação está avançando, mas não podemos deixar de nos cuidar. O uso da máscara, distanciamento, higienização das mãos e todos os demais protocolos continuam sendo fundamentais. Da mesma forma, pedimos para as pessoas fiquem atentas e se vacinem quando chegar a hora do seu grupo receber a vacina”, frisa a prefeita.
Conforme o novo plano de ações, em um primeiro momento nenhuma atividade econômica ou social será proibida, mas o Comitê Técnico Regional incluiu restrições consideradas brandas principalmente nos protocolos de teto de ocupação e horário de funcionamento dos estabelecimentos. Entretanto, uma nova revisão será feita dentro de sete dias, e caso as medidas não surtem efeito, ações mais severas podem ser tomadas.
Conforme os integrantes do órgão, a proposta principal do plano são ações concretas de políticas públicas que precisam ser implementadas e melhoradas na região, e não o fechamento do comércio e da indústria. As sugestões de restrições vão desde o escalonamento de funcionários, teletrabalho para setor público e empresas, menor circulação de pessoas, até a limitação na ocupação dos estabelecimentos e do transporte público e coletivo. O Comitê ainda solicitou aos prefeitos uma ação efetiva de fiscalização para combater aglomerações.
O plano de ação prevê duas fases: a primeira compreende em estabilizar em até 15 dias a evolução dos indicadores da pandemia, e a segunda em reduzir os índices após o mesmo período. Entre as doze iniciativas, uma das mais importantes será o avanço da vacinação e a ampliação dos testes, para rastrear o vírus.
Outras medidas incluem uma articulação institucional entre as cidades, com reuniões semanais para acompanhamento dos indicadores, a oferta de atendimento médico ambulatorial e também hospitalar a todos os casos suspeitos e confirmados, conscientização e ampliação da testagem, educação em saúde com um plano de funcionamento de escolas e revisão do funcionamento das empresas, como a emissão de alertas de surtos. Ainda estão no documento, campanhas de comunicação, fiscalização orientativa e punitiva e o monitoramento e avaliação dos resultados. Além disso, o Comitê também recomenda a criação de um certificado de local seguro, uma espécie de selo que garante o cumprimento dos protocolos em empresas e estabelecimentos.