Cofres de Sinimbu recebem R$ 577,6 mil de FPM na sexta

A União deve repassar aos municípios, na próxima sexta-feira (8), mais de R$ 5,5 bilhões relativos ao Fundo de Participação dos Municípios. Esse valor é composto pelo repasse relativo ao primeiro decêndio de setembro — R$  3.660.262.229,27 — mais a parcela deste ano do repasse extra ao FPM — R$  1.849.673.741,23. Este adicional vem da arrecadação dos impostos sobre Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR) e sobre Produtos Industrializados (IPI).

Para Sinimbu, a projeção é de R$ 577.607,17 para o valor total da parcela:

  • Valor da Parcela do FPM: 383.705,67
  • Valor da Parcela do FPM extra de 1% : 193.901,49
  • Valor da Reserva para o Município: –
  • Valor Reserva para o município extra de 1%: –
  • Valor total da Parcela do FPM: 577.607,17

Considerando o repasse dos primeiros dez dias de setembro, o valor é 40% menor do que o repassado no mesmo período do mês passado, quando o FPM somou R$ 5.663.235.940,25. Na comparação com o mesmo período de 2022, a queda foi de 28%. Uma preocupação para os municípios, que têm como principal função custear despesas como a folha de pagamento, gastos com Previdência e melhorias em geral para a população.

O assessor de orçamento Cesar Lima analisa essa redução da arrecadação como preocupante para muitos municípios. O valor adicional — incluído pela Emenda Constitucional 112/2021 — será pago junto com o montante do primeiro decêndio de setembro:

A estimativa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) é que o adicional deve representar R$ 6,5 bilhões anuais para os cofres municipais a partir de 2025. Valor que vem em boa hora para os municípios, já que tradicionalmente, o desempenho da arrecadação entre junho e outubro é bastante inferior ao primeiro semestre, por conta da  restituição do Imposto de Renda.

O repasse está sendo feito em etapas:

  • 0,25% pago em setembro de 2022
  • 0,25%  a ser pago em setembro de 2023
  • 0,50% em 2024
  • 1% em setembro de 2025

Conquista

A luta pelo adicional nos repasses do FPM começou em 2017, inicialmente como uma demanda dos prefeitos de cidades do Nordeste. O pedido era motivado pela crise financeira que as cidades enfrentavam e a queda nos repasses do Fundo. A CMN liderou o pedido e, em outubro de 2021 a Emenda Constitucional foi promulgada.

Fonte: Brasil 61