Sinimbu emite alerta sobre doença Mão-Pé-Boca

Crédito: EBC

A Secretaria de Saúde de Sinimbu emitiu nesta terça-feira (31) uma alerta a comunidade sobre os cuidados e prevenção da doença Mão-Pé-Boca. A doença é comum entre criança e casos estão sendo registrados no Município. Detalhes dos casos não foram divulgados. Alguns cuidados podem evitar a contaminação pela doença e a transmissão da mesma.

O QUE É

A doença Mão-Pé-Boca é uma enfermidade contagiosa causada pelo vírus Coxsackie da família dos enterovírus que habitam normalmente o sistema digestivo e também podem provocar estomatites (espécie de afta que afeta a mucosa da boca). Embora possa acometer também os adultos, ela é mais comum na infância, antes dos cinco anos de idade. O nome da doença se deve ao fato de que as lesões aparecem mais comumente em mãos, pés e boca.

TRANSMISSÃO E SINTOMAS

Ela é transmitida pela via fecal/oral, através do contato direto entre as pessoas ou com as fezes, saliva e outras secreções, ou então através de alimentos e de objetos contaminados. Mesmo depois de recuperada, a pessoa pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro semanas. O período de incubação oscila entre um e sete dias. Na maioria dos casos, os sintomas são leves e podem ser confundidos com os do resfriado comum. Os sintomas da doença são febre alta nos dias que antecedem o surgimento das lesões; aparecimento, na boca, amídalas e faringe, de manchas vermelhas com vesículas brancoacinzentadas no centro que podem evoluir para ulcerações muito dolorosas; erupção de pequenas bolhas em geral nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, mas que pode ocorrer também nas nádegas e na região genital; mal-estar, falta de apetite, vômitos e diarreia; e dificuldade para engolir e muita salivação devido a dor.

TRATAMENTO

Ainda não existe vacina contra a doença Mão-Pé-Boca. Em geral, como ocorre com outras infecções por vírus, ela regride espontaneamente depois de alguns dias. Por isso, na maior parte dos casos, tratam-se apenas os sintomas. Medicamentos antivirais ficam reservados para os casos mais graves. O ideal é que o paciente permaneça em repouso, tome bastante líquido e alimente-se bem, apesar da dor de garganta.